Wolff acrescenta lenha à fogueira: "No sábado, foi Pérez na brita"
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Teorias de conspiração giraram após o abandono de Yuki Tsunoda no Grande Prêmio da Holanda, que alguns disseram ter sido encenado para ajudar Max Verstappen a vencer. Toto Wolff reconhece em retrospectiva que Lewis Hamilton provavelmente não teria ganho a corrida de qualquer maneira, mas não faz nada para dissipar as teorias. Além disso, ele adiciona tenha à fogueira também apontando na direção de Sergio Pérez.
Wolff acreditava que Hamilton poderia ter garantido sua primeira vitória da temporada se não fosse pelo carro de segurança virtual. No sábado, o chefe da equipe Mercedes também sugeriu que Hamilton estava no caminho certo para a pole, se não fosse pela rodada de Pérez. Enquanto no sábado ele disse que Pérez não era o culpado, o tom mudou ligeiramente desde a corrida.
Cutucada de Wolff
Falando com a ORF, Wolff parece estar argumentando que se o campeonato estivesse em jogo, a Mercedes não teria aceitado a situação tão bem. "A amargura seria muito grande se estivéssemos disputando o campeonato. Então, é claro que você pensa para si mesmo: no sábado Pérez está na brita e no domingo Tsunoda estaciona seu carro lá fora", diz o chefe da Mercedes.
No entanto, em retrospectiva, ele reconhece que uma vitória pode ter sido demais para se esperar. "Sem o carro de segurança virtual nós poderíamos ter tido 50% de chance, porque Max teria saído pouco menos de dez segundos atrás de nós. Nós teríamos ganho? Provavelmente não", admitiu Wolff.
A sugestão de que a largada foi por ordem da Red Bull é notável, já que Verstappen começou a corrida em Zandvoort com a maior vantagem que ele teve durante toda a temporada de Fórmula 1 de 2022. Se houvesse alguma conspiração, a equipe poderia ter tido mais dela no início do ano.